Mais de 4,8 mil unidades consumidoras aderiram ao mercado livre de energia de janeiro a agosto, ritmo mais acentuado já registrado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
As migrações ao mercado livre de energia registram ritmo recorde neste ano, com um maior número de consumidores decidindo deixar o mercado regulado em meio ao cenário de preços mais baixos da energia e de ofertas competitivas por parte de comercializadoras, disse a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) nesta segunda-feira (25).
Mais de 4,8 mil unidades consumidoras aderiram ao mercado livre de energia de janeiro a agosto, ritmo mais acentuado já registrado pela CCEE e que superou o total de 4.619 migrações de todo o ano de 2022, apontou a instituição.
O recorde anterior para o acumulado até agosto havia sido estabelecido em 2021, com 3.950 migrações, segundo a CCEE.
Assim, ao final de agosto o Brasil tinha 35.542 indústrias e estabelecimentos comerciais e de serviços aptos a comprar energia livremente, negociando preços e prazos diretamente com comercializadoras e geradores, e desvinculando-se do portfólio de contratos de energia das distribuidoras.
As migrações têm sido impulsionadas pelos preços da energia em baixa, diante da boa hidrologia e do baixo crescimento da demanda, em um cenário favorável para que os consumidores negociem sua adesão ao chamado “ACL” em bases competitivas, observou Talita Porto, vice-presidente do conselho de administração da CCEE, em nota antecipada à Reuters.
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